
O que pode ser considerado um ato de gramaticar? Esse é um conceito que pode tanto ser definido pelo dicionário, como pode sofrer uma reinterpretação, afinal de contas, a língua é viva e não pertence a ninguém, tem o seu domínio livre e pode ser usada e abusada, criada e recriada ao nosso bel prazer.
Para estudar a língua portuguesa, ações são necessárias, assim como deve ser para nutrir qualquer tipo de conhecimento. Mas a língua portuguesa carrega em si algo muito importante e que infelizmente por vezes acaba gerando pensamentos equivocados em relação ao seu uso.
É fato que as regras e normativas são fundamentais para sua propagação, mas o que muitos não entendem é que o estudo da gramática não pode ser encarado como algo enrijecido. Ela é responsável por estudar e analisar a língua tanto em sua forma escrita quanto falada. Entender esse estudo de forma maleável nos torna capazes de compreender culturas e falares diferentes do que a normativa explicita como a norma culta.
Entendam:
Conhecer as regras é de extrema importância?
É claro que sim, porém tão relevante quanto conhecer as regras é compreender e respeitar os diferentes falares que existem no Brasil. Essa é uma das melhores partes dos estudos relacionados a língua portuguesa.
Quando eu falo de sua extrema pertinência, é porque sei que nós estudiosos da língua não somos incumbidos de apenas estudar a formação de estruturas frasais, e suas classificações, mas podemos também ser capazes de reconhecer características inerentes a culturas alheias, porque é através da comunicação que elas são ambientadas e repassadas.

Estudar a língua extravasa o falar, ultrapassa a escrita e transborda os costumes!
Tá legal, é preciso estudar a norma culta sem desmerecer a linguagem falada e dinâmica, mas em vias de regra, como isso deve acontecer?
A própria linguística nos deixa a ramificação gramatical, onde cada fuma delas estuda a língua sob seu devido viés.
Observe as imagens abaixo para entender os diferentes tipos de análise gramatical.




